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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fiat apresenta linha 2011 de Palio e Punto

A linha 2011 dos modelos Palio de Punto é apresentada oficialmente quase sem novidades. Uma delas fica por conta do console central, agora pintado de cinza. Outra é o novo jogo de calotas, além de novas siglas e, no caso das versões hatch e perua do Palio, novos tecidos nos bancos. Os preços foram mantidos. Assim, o Palio Attractive continua custando R$ 33.320, a Pali oWeekend Attractive 1.4, R$ 40.960 e o Punto Attractive, R$ 38.940.
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Interior recebeu console central pintado de cinza escuro




O que mudou também é que o Palio ELX 1.0, 2 e 4 portas ganha direção hidráulica de série – com um aumento de apenas 1% comparado ao modelo anterior. Para completar o pacote modesto de novidades a picape Strada Fire 1.4, cabines simples e estendida, ganham uma nova grade dianteira, agora pintada na cor do veículo, mas com sua parte central na cor prata acetinado.


 

BMW esgota estoque de Série 5

BMW | 28/06/2010

Nem mesmo a BMW esperava por essa. A procura pelo novo Série 5 está tão intensa que o estoque da montadora esgotou em todo o mundo. Os interessados em adquirir a nova geração do modelo terão de esperar até quatro meses para recebê-lo, já que as unidades ainda terão que ser fabricadas.

A estimativa é referente aos mercados norteamericano e Europeu, mas o Brasil, onde o novo Série 5 acabou de ser lançado, também poderá ser afetado. Um dos principais responsáveis pelo esvaziamento do estoque é a China, onde os modelos da BMW fazem muito sucesso.

Ford anuncia nova fábrica na Tailândia

A nova unidade terá capacidade para produzir até 150 mil carros por ano
A Ford anuncia a construção de uma nova fábrica em Rayong, na Tailândia, para atender a expansão dos negócios nas regiões Ásia-Pacífico e África. A montadora investirá US$450 milhões em novas instalações, onde começa a produzir a nova geração do Focus a partir de 2012. A nova planta terá capacidade inicial para montar 150 mil unidades por ano e será equipada com sistemas de automação de última geração utilizados nos processos globais de produção da Ford.

A montadora informou ainda que até 85% da produção em Rayong será destinada à exportação para mercados da região. A fábrica terá um processo de produção flexível para que, no futuro, possa montar uma diversificada gama de modelos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mini desafia Porsche em duelo inusitado

Advinha qual foi o vencedor?

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Momentos antes da largada de um corrida polêmica: Mini Cooper versus Porsche 911
es para chamar a atenção é ser criativo com uma pitada de ousadia. Mas, dessa vez, a Mini quis beirar o ridículo: propôs um desafio entre o Cooper e o Porsche 911, pista fechada com público, modelos para dar a bandeirada, entre outros detalhes. Claro que, mesmo com o traçado da pista favorecendo o Mini, o pequeno modelo inglês feito pela BMW perdeu do Porsche por uma diferença de dois segundos. Com a evidente derrota, a Mini procurou justificar dizendo que existe uma diferença equivalente a US$ 38 mil por segundo. Mas ninguém achou que isso fosse um argumento convincente. 



Hoje é dia mundial do Fusca

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Um dos primeiros Fuscas fabricados pela Volkswagen, na década de 40

Carrinho teve seu projeto aprovado em 22 de junho de 1934

Bolha, tartaruga, besouro, barata. Por cada estrada e rua brasileiras que passou desde seu lançamento, como importado, em 1950, o Fusca ganhou um apelido diferente e carinhoso. Dono de uma carroceria arredondada singular, o Volkswagen Sedan logo se tornou um dos mais carismáticos do mundo. E hoje, dia 22 de junho, é considerado o dia mundial desse carismático carrinho, já que foi nessa data que foi assinada a autorização para que saisse do papel e se tornasse realidade. Entre os festejos acontecerá no Sambódromo, em São Paulo, um encontro de Fuscas raros, como o exemplar que pertenceu ao Consulado da África do Sul, com a direção localizada ao lado direito.
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Modelo da série ouro, lançada em 1996, no Brasil
O Fusca começou a surgir em 1938, na Alemanha, com o projeto da equipe de Ferdinand Porsche, financiado por Adolf Hitler. O ditador tinha a intenção de acabar com a recessão econômica que assolava o país depois da Primeira Grande Guerra, e se aproximar da população. Na época, os alemães eram um dos povos com menos automóveis per capita da Europa: havia apenas um para cada 100 habitantes.
No Brasil, o Volkswagen começou a chegar na década de 50. Foram 30 unidades importadas da Alemanha, que chegaram pelo porto de Santos. O veículo foi bem aceito pelos brasileiros e as unidades acabaram rapidamente. A produção no território brasileiro começou em 1953, em regime de CKD (com as peças vindo desmontadas da Alemanha). O modelo era o Sedã 1200, versão uma pouco mais aperfeiçoada que a do veículo vendido na Alemanha. Confira nos links acima galerias de fotos e infográficos sobre o Fusca.

Mercedes revela versão elétrica do SLS

Supercarro ganha opção equipada com motores elétricos que somam 534 cavalos

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Mercedes-Benz SLS E-Cell> quatro motores elétricos para acelerar de 0 a 100 kmh em 3,8 segundos
Talvez um dia, o silêncio dos modelos elétricos predomine nas ruas e até mesmo nas pistas de corrida. Sinal disso é a versão elétrica do supercarro Mercedes-Benz SLS que acaba de ser apresentado na chamativa cor amarela "Lumiléctrico AMG", tão escandalosa quanto os quatro motores que entraram no lugar do V8 sobrealimentado.
Juntos, os quatro somam nada menos que 534 cavalos girando mais de 12 mil rpm e gerando um torque monstruoso de 89,8 kgfm, dez vezes mais que o de um modelo popular com motor 1.0. Para receber o novo conjunto mecânico, a suspensão foi inteiramento trocada e agora é multilink nas quatro rodas. Além disso, o carro acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos, o mesmo tempo da versão a gasolina.


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Interior conserva o estilo da versão a gasolina, mas com novos equipamentos e uma roupagem diferente

sábado, 19 de junho de 2010

Avaliamos o Novo Uno: elevado ao quadrado


Versão de entrada parte de R$ 25.550 e agrada, enquanto Way 1.4 é para quem deseja ser visto


Uno Vivace 1.0 de quatro portas chega a partir de R$ 27.530 e foi a versão avaliada por Autoesporte
O Dia Uno foi decretado pela Fiat nesta terça-feira (4). E, acredite, essa pode ser uma data de virada no mercado da indústria automobilística brasileira, já que a montadora está disposta a tirar a consolidada liderança do Gol. O modelo escolhido para essa disputa acirrada? A nova geração do Uno, que chega para conviver com seu antecessor, com um conceito forte de customização e apostando na inovação e qualidade do produto. “Por que carros de massa não podem ser bonitos e ter qualidade?”, indagou Cledorvino Bellini, presidente da Fiat no Brasil, durante a apresentação do carro.

Disponível em três versões diferentes (veja quadro com itens de série mais abaixo), o modelo parte de R$ 25.550 na configuração Vivace 1.0, aquele que deve corresponder ao maior número de vendas entre as versões. Esta foi avaliada por Autoesporte, porém, com quatro portas, para-choques pintados, travas e vidros elétricos, direção hidráulica, limpador e desembaçador traseiro.

De cara, o visual do Uno agrada e é diferente de tudo que estamos acostumados a ver, isso devido ao grande investimento por parte da montadora em relação ao projeto, que consumiu um investimento de aproximadamente R$ 1,3 bilhões, além de 6,5 milhões de quilômetros rodados. O design aposta no conceito "round square", ou quadrado arrendondado. Isso pode ser visto em sua carroceria de linhas retas, mas com quinas suaves. Chega a lembrar o Kia Soul, modelo sulcoreano famoso pelo design arrojado. Destaque para a falsa grade com três retângulos ao lado do logotipo dianteiro, uma marca registrada do novo Uno.


Modelo avaliado tem para-choques na cor da carroceria e kit aerodinâmico, itens que não são de série no Vivace
A bordo

Embora superior ao do seu antecessor, a posição de dirigir do Uno não é muito alta, mas permite um bom ângulo de visão. O banco não possui regulagem de altura nesta versão, mas traz em todos os modelos um pino nos trilhos de regulagem de comprimento, que permitem aumentar o espaço em 2 centímetros, o que pode ser bom para motorista ou passageiro do banco traseiro. O espaço atrás também surpreende e, mesmo com 1,85 m de altura, consegui me acomodar bem, sem bater a cabeça. Não é um show de conforto, mas tem tudo para se tornar referência entre os compactos.
A boa ergonomia do interior, que segundo a Fiat foi pensada do zero, permite fácil manuseio dos botões do ar e do som, ao centro do painel. Diferente disso, são os comandos do desembaçador e faróis de milha, à esquerda do volante. Este que tem uma ótima pegada e um visual agradável com três raios. Ele e o painel nos faz sentir a bordo de um de um Fiat 500, graças as linhas arredondadas. Nesta versão não há conta-giros. O acabamento é bom, mas os adesivos de customização deixam a desejar. Dois deles, que vão colados na bola de câmbio se soltaram após quase 1 hora de avaliação do hatch.

Acabamento do painel agrada, mas customização na bola de câmbio se desgrudou em modelo avaliado
Mãos ao volante

Ao dar a partida no Novo Uno, lembro de seu antecessor, já que a chave é a mesma. O motor é um Fire 1.0 Evo, que ganhou mudanças em busca de um melhor consumo de combustível, rende 74 cv com gasolina e 75 cv com álcool. O torque fica em 9,5 kgfm com gasolina e 9,9 kgfm com álcool, ambos a 3.850 rpm. Isso faz com que sua saída seja muito parecida com a do Uno Mille, com uma sensível melhora entre a segunda e terceira marcha.



VERSÃO ITENS DE SÉRIE
Vivace 1.0 Para-choques sem pintura, tomada 12V, brake-light, pneus 165/70 R13, porta-luvas com tampa, econômetro
Attractive 1.4 Way + Para-choques pintados, pneus 175/65 R14, console de teto, comando interno de retrovisores, volante com regulagem de altura
Way 1.0 Para-choques sem pintura, tomada 12V, brake-light, pneu 175/70 R14, rack de teto, conta-giros, porta-luvas iluminado
Way 1.4 Attractive + para-choque sem pintura, pneus 175/65 R14 de uso misto, rack de teto, lanternas traseiras fumê


A quinta marcha, por sua vez, foi alongada para contribuir com o consumo. Segundo a Fiat, o modelo faz 15,6 km/l com gasolina na cidade e 10,5 km/l com álcool. Na estrada, os números sobem para 20,1 km/l e 12,9 km/l, respectivamente. Ainda em quinta, rodando a 120 km/h com giro em 4.000 rpm, o ruído do motor começa ficar alto, mas o sistema de som ameniza o problema e ainda pode ganhar entrada para MP3.

Com a carroceria mais rígida e as novas suspensões (tipo McPherson na frente e eixo de torção atrás), o modelo se tornou mais justo. Apesar da inclinação da carroceria nas curvas, o carro mostra boa estabilidade. Chega a ser divertido guiar o popular. Nas ultrapassagens, o modelo exige certo cuidado, assim como qualquer modelo com motor 1.0, que tem pouca força.
Fiat


Espaço interno deve se tornar referência entre os populares, enquanto motor 1.0 rende até 75 cv, com etanol
No entanto, a versão 1.0 pareceu mais interessante se comparada ao 1.4. Nossa reportagem guiou a versão Way 1.4 (com 85 cv a gasolina e 88 cv com etanol), que apresenta pouca diferença em relação de desempenho ao 1.0, diferente do consumo, com considerável aumento. Segundo a Fiat, o Uno 1.4 faz 13,2 km/l (gas.) e 9,1 km/l (álc.) na cidade e 17,7 km/l e 12,2 km/l, respectivamente, na estrada.



2 portas 4 portas
Vivace 1.0 R$ 25.550 R$ 27.530
Attractive 1.4 R$ 29.280 R$ 31.080
Way 1.0 R$ 26.690 R$ 28.490
Way 1.4 R$ 30.070 R$ 31.870

Uno Way é para quem quer ser visto e deseja ter um modelo com visual fora de estrada

Que bonitinho

Lançamento de Mercado


Adorei o design do Novo Uno. Achei bem diferente do antigo, bem mais moderno e muito bonitinho!!! Olhando pela lateral, acho que os carros que tem a traseira num angulo mais reto, são mais modernos. Gostei mais da traseira, também por causa das lanternas na altura dos vidros. Outra modernidade é o painel, que ficou bem legal. Eu dirigi tanto durante o dia como à noite, mas o painel iluminado chama mais a atenção, com tons de laranja no velocimetro, detalhe que o deixou mais atraente. Além disso, achei as informações bem visíveis e organizadas.
Os bancos são bem confortáveis.Eu que tenho 1,52m fiquei bem acomodado e a posição do volante está ótimo para mim. É impressão minha, ou volante é um pouco menor que o normal? Se for, adorei!!! Enquanto dirigia o Novo Uno a caminho de casa, eu me senti como aquele bebê no comercial, que todo mundo olhava e comentava, até me deram tchauzinho, rsrsrsrs e eu buzinei de volta!!!

Volkswagen Gol perde preferência para o Fiat Palio

Curiosidade no Mecado Automotivo
O Volkswagen Gol não é mais o queridinho dos reparadores. Pesquisa realizada pela CINAU (Central de Inteligência Automotiva) via internet com mais de 1.200 reparadores de todo Brasil no período de novembro a dezembro de 2009 revelou que o Fiat Palio é, agora, o carro mais recomendado pelos profissionais da reparação aos clientes.
Este resultado destrona o Gol de uma liderança histórica, já que desde o início da Pesquisa CINAU Melhor Carro/Imagem das Montadoras, há dez anos, o compacto da Volkswagen era o preferido dos reparadores.
Por outro lado, recompensa a Fiat, com a eleição do Palio como carro mais recomendado a comprar, com 10,6% das respostas positivas. O segundo lugar ficou com o Gol, com 7,4%, e o terceiro, com o Toyota Corolla, com 5,2%, quase empatado com o Chevrolet Corsa, que obteve 5,0% de recomendação. O sedan japonês foi outra surpresa, pois nos últimos três anos o Corsa figurava na terceira posição.








Qualidade e tecnologia
Ao analisar os fatores que levaram o Volkswagen Gol perder a preferência dos reparadores é possível concluir que a montadora alemã deixou escorregar por entre os dedos dois atributos que sustentavam a percepção da marca como excelente: qualidade e tecnologia.
Nestes dois quesitos, a Volkswagen foi a montadora que obteve o pior desempenho, entre todas as existentes no mercado. Em qualidade, o índice foi de -14,2. Para se ter ideia do quanto isso significa, a montadora que obteve melhor resultado neste quesito foi a GM, com índice de 45,8, seguida da Toyota, com 29,1, e em terceiro a Honda, com 23,4. A Fiat é a quinta, com 7,3. A quarta colocada foi a Hyundai, com 9,8.
A Volkswagen ficou atrás das francesas Peugeot, Renault e Citroën, que no geral são muito criticadas pelos reparadores pela complexidade dos sistemas, dificuldade de acesso a informações técnicas e, consequentemente, de se realizar manutenção.
Já no quesito tecnologia, o índice da Volks foi de impressionantes -37,3, enquanto a Fiat, a melhor colocada, ficou com índice de 40,7, seguida de Toyota, com 20,5, e Honda, com 14,7. Isso representa dizer que o conceito de montadora pioneira e inovadora da Volkswagen foi por água abaixo, pelo menos entre os profissionais de reparação automotiva.
Vale lembrar que Qualidade e Tecnologia são o quinto e sexto principais motivos para o reparador indicar uma marca de veículo ao cliente, porém pouca qualidade é o terceiro principal motivo para não recomendar a marca, e tecnologia defasada, o nono. Ao todo, são 11 os motivos para recomendar ou não um veículo ao cliente (veja tabela com os índices de importância, em percentual).
Ocorre, porém, que o Volkswagen Gol continua na lista dos três mais recomendados, mas se a intenção da montadora é manter os veículos dela neste lado da pesquisa (dos recomendados), é importante ela tomar ciência do fato de que a categoria é formadora de opinião (veja quadro ao lado) e, assim, adotar ações que revertam este quadro.




Não recomenda
A pesquisa CINAU identificou também os modelos que o reparador não recomenda aos clientes. Aqui foram poucas as surpresas. O Ford Fiesta continua sendo o carro menos querido pelos reparadores (9,9%), enquanto o Fiat Marea figura na segunda posição (5,4%) e, pela primeira vez, um modelo francês é citado: o Peugeot 206, ocupando a terceira posição (3,9%).
No ano anterior, o Marea havia sido o terceiro colocado (6,1%), enquanto o segundo foi o Gol 16v (7,0%). Com a eleição do 206, o Gol 16v ficou em quarto lugar (3,8%), porém com uma diferença de apenas 0,1 ponto percentual.




Equipe
O que faz o reparador recomendar ou não um modelo ao cliente? Erra quem pensa que para o mecânico o melhor carro é aquele que quebra constantemente e obriga o cliente a frequentar a oficina todo mês.
Os três principais motivos para o reparador recomendar um veículo são a confiança na marca (20,3%), a relação custo x benefício do modelo para o cliente (13%) e o acesso a informação técnica (12,7%).
As respostas não são absurdas, pois como recomendar um produto ao cliente se a marca não é confiável? Ou ainda, se a relação custo x benefício é ruim? Que tipo de profissional faz isso? Quem em sã consciência recomendaria um produto duvidoso a um cliente?
Por outro lado, ele não recomenda veículos que apresentam disponibilidade peças insatisfatória (21,3%), acesso precário à informação técnica (15,7%) e pouca qualidade (12,5%).
Em outras palavras, o relacionamento da montadora com o reparador é fundamental para que ele recomende ou não um veículo ao cliente. Porém, relacionamento aqui não significa bajulação, mas, sim, trabalho em equipe, parceria. O mais importante é ter peça no mercado para o carro não ficar parado na oficina, e informação técnica, para poder consertar o carro do cliente o mais rápido possível.

Categorias
A pesquisa CINAU Melhor Carro/Imagem das Montadoras avaliou também a recomendação dos veículos por categorias. São ao todo sete: motor até 1.0, de 1.1 a 1.5, de 1.6 a 1.9, de 2.0 a 2.4, acima de 2.4, picapes leves e picapes pesadas. Confira a seguir análise comparativa dos últimos dois anos para cada categoria.







Até 1.0
O Fiat Uno manteve a liderança como mais recomendado na categoria Veículos com Motor até 1.0 litro (20,9%), conquistada em 2008 (com 21,7%), após desbancar o Volkswagen Gol (20,8% em 2008, quando ficou em segundo lugar, e 21,8% em 2007, na primeira colocação) . Este, inclusive, não figurou nem mesmo como os três primeiros nesta edição da pesquisa: caiu para a quarta colocação (13,9%), sendo substituído pelo Chevrolet Celta (17,1%).
O Fiat Palio manteve o terceiro lugar (16,6%, em 2009), após ter caído uma posição em 2008 (14,4%), em relação à 2007 (20,4%).
Já entre os não recomendados desta categoria, não houve alteração: Ford Fiesta em primeiro (com 17,8%, em 2009, ante 22,1%, em 2008), Volkswagen Gol em segundo (16,2%, em 2009, ante 13,3%, em 2008) e Ford Ka em terceiro (12,5%, em 2009, ante 10,4%, em 2008).






1.1 a 1.5
Nesta categoria o Fiat Palio e o Chevrolet Corsa mantiveram a primeira e segunda colocação, respectivamente, tal como ocorreu nas últimas duas edições da pesquisa, no quesito mais recomendados. A novidade foi a citação do Fiat Siena, no terceiro lugar, em substituição ao Chevrolet Prisma, que ocupou esta posição em 2008.
Já entre os não recomendados, Palio, Fiesta e Uno repetiram o resultado da pesquisa anterior, na mesma ordem: Palio em primeiro, Fiesta em segundo e Uno em terceiro.







1.6 a 1.9
Nesta categoria, o Volkswagen Gol ainda se mostra imbatível na preferência dos reparadores, e sustenta a primeira colocação. A segunda e terceira posições sofreram, no entanto, grandes alterações, com a citação do Toyota Corolla, em segundo lugar (ante o Fiat Palio, em 2008 e 2007), e do Honda Civic, em terceiro (no lugar do Chevrolet Corsa, também em 2008 e 2007).
Entre os não recomendados, o Fiat Palio também continua sendo o que menos agrada. O Ford Fiesta surge em segundo lugar nesta edição, tendo ficado fora em 2008. Já o Ford Escort, que em 2008 ocupava a segunda posição, subiu para terceiro, em 2009, no lugar do Volkswagen Gol.

 



2.0 a 2.4
Sem grandes novidades nesta categoria. Os Chevrolet Vectra e Astra continuam sendo os que mais agradam aos reparadores, seguidos do Volkswagen Santana. A sequência é a mesma desde 2006, com Vectra em primeiro, Astra em segundo e Santana em terceiro.
O mesmo ocorre no quesito não recomendados, porém com Fiat Marea em primeiro, Chevrolet Vectra em segundo e Fiat Tempra em terceiro.




 




Acima de 2.5
O Chevrolet Omega continha sendo o mais recomendado nesta categoria, posição que ocupa com destaque há anos. As novidades foram a promoção do Volkswagen Jetta, da terceira posição em 2008 para a segunda, em 2009, e da citação do Ford Fusion, pela primeira vez entre os três mais recomendados.
No quesito não recomendados o trio Chevrolet Omega, Ford Ranger e Chevrolet Blazer repetiram o resultado de 2008 e 2007, quando ficaram, respectivamente em primeiro, segundo e terceiro lugar.









Picape leve
O Fiat Strada continua sendo a picape leve que mais agrada aos reparadores. Já na segunda e terceira posições, houve uma inversão nesta edição da pesquisa, com o Chevrolet Montana subindo para segundo e o Volkswagen Saveiro caindo para terceiro.
Entre os não recomendados, o Ford Courier ainda é a que menos agrada. A novidade foi a citação do Volkswagen Saveiro em segundo lugar, posição ocupada pelo Fiat Strada, em 2008. A picape da Fiat agora subiu para a terceira posição, no lugar do Chevrolet Montana, que ficou em quarto lugar nesta edição da pesquisa CINAU.





Picape pesada
Entre as picapes pesadas, os reparadores confirmaram o favoritismo do Chevrolet S10, conquistado em 2008, desbancando o Ford F250, que até 2007 era a favorita. Sem apresentar grandes alterações tecnológicas, o Ford caiu da segunda posição, em 2008, para a terceira, nesta edição, dando lugar para o Toyota Hilux, que em 2008 ocupava o terceiro lugar.
Já o Ford Ranger voltou a ocupar o primeiro lugar entre os não recomendados, após ter ficado em segundo, em 2008. O mesmo ocorreu com o Chevrolet S10, porém em sentido contrário: foi o primeiro em 2008 e agora é o segundo menos recomendado. A novidade aqui é a citação do Ford F250, na terceira posição, no lugar do Dodge Dakota.



Números indicam maior diversidade de modelos nas oficinas
Em uma rápida análise dos resultados obtidos nesta última edição da pesquisa, nota-se que o percentual dos carros mais recomendados e menos recomendados, na grande maioria das categorias, tem sido menor em relação aos anos anteriores. Uma leitura possível é a pulverização da opinião dos reparadores em relação à maior diversidade de modelos disponíveis no mercado.
Com o amadurecimento do mercado brasileiro, a tendência é de ampliação da gama de modelos, o que possibilita novas oportunidades para o aftermarket automotivo. No entanto, percebe-se ainda que as marcas tradicionais (Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen) são as mais citadas, principalmente nas categorias mais populares.
Neste sentido, é plausível destacar a presença das marcas japonesas na categoria Motor 1.6 a 1.9, com o Toyota Corolla e o Honda Civic na segunda e terceira posições, respectivamente, no quesito Recomendado, desbancando Fiat Palio e Chevrolet Corsa. Vale lembrar que nesta categoria a Fiat ainda conta com modelos como Siena, Idea, Doblò, Punto e Linea, enquanto a Chevrolet tem a Meriva.
Chama atenção ainda, nesta categoria, o Volkswagen Fox não ter sido citado nem mesmo entre os 10 primeiros, sendo o Polo o sétimo colocado, a perua Parati, a nona, e o Golf, o décimo.
Ao receber menos votos, é possível afirmar, portanto, que as oficinas têm recebido uma diversidade maior de modelos, proporcional ao volume de carros vendidos por montadora e, assim, novas opiniões estão sendo formadas.
Desta forma, para um carro ser recomendado por um reparador, é importante ele ter vivido uma experiência positiva com o modelo e, consequentemente, com a marca. Para tanto a CINAU disponibiliza às Marcas o estudo do DNA das Montadoras, um levantamento detalhado da percepção dos reparadores a respeito da marca, em dois critérios: Virtudes e Pecados, onde o primeiro retrata quais os pontos mais admirados, enquanto o segundo aponta as falhas, ou seja, mostra como se comportam os Brand e Devil Advocates.
Cada montadora é avaliada sob um único padrão de DNA, levantado a partir do julgamento do que os reparadores entendem como mais importante em virtudes e falhas.  Trata-se de uma excelente oportunidade para as montadoras visualizarem como ela é vista pelos profissionais da reparação, que como dito anteriormente, exercer grande influência sobre a decisão de compra do consumidor, principalmente nos veículos onde a relação custo x benefício é maior, pois apesar de o primeiro impulso ser emocional, e impactar diretamente sobre o design do modelo a ser escolhido, o mandatório é racional, e trabalhado sobre o custo de aquisição e manutenção.
Para conhecer com mais riqueza de detalhes este estudo de mercado, os profissionais interessadas podem entrar em contato com a CINAU pelo telefone (11) 2764-2895 e agendar uma apresentação com a equipe de consultoria da empresa.

A voz do dono

Recomendar ou não um modelo de carro é tarefa constante dos reparadores. A influência que a categoria é tanta, que até mesmo clientes fãs de uma montadora específica trocam de marca após consultar o mecânico de confiança.
O advogado Marcos Galvão sempre teve carro da Volkswagen, e quando decidiu trocar o carro da esposa, consultou o reparador Edson Roberto de Avila, o Mingau, da oficina Departamento Técnico de Manutenção Preventiva de Autos Mingau, de Suzano, São Paulo. “Sempre consulto o Mingau antes de comprar um carro”, diz Galvão.
Cliente do Mingau há mais de 20 anos, Galvão ficou na dúvida entre outro Volks e um Renault Clio.  “No final comprei um Ford, sob orientação do Mingau”, revela o advogado. Os argumentos do reparador foram 100% racionais. “Aqui na região o carro tem de ter boa suspensão, pois as ruas são muito esburacadas e na relação custo-benefício, o Ford estava mais vantajoso”, afirma Mingau.
Galvão afirma estar contente com a aquisição, feita há um ano. “Até agora não tive problemas com o carro. Confio muito no Mingau, muito mais do que na concessionária”, diz o advogado, ao revelar que o realizou apenas a primeira revisão do Ford Fiesta na concessionária. “Da segunda em diante, todas as revisões foram feitas na oficina do Mingau”.
Questionado porque não recomendou o Renault, Mingau foi categórico. “Os Renault apresentam dificuldade de encontrar informações técnicas e algumas peças também são complicadas de achar. Além disso, se não fizer as revisões no prazo, o custo fica muito maior depois”, afirma.
Já administradora de empresas Sandra Carvalho, cliente da AK Auto Center, de São Paulo, fã de GM, adquiriu um Peugeot 206 1.4 flex, ano 2006, após consultar o proprietário da oficina, Kleber Augusto. “Tinha dúvidas em relação à marca, mas fiquei bastante tranquila após conversar com o Kleber”, afirma Sandra.
Cliente há mais de 5 anos da oficina, Sandra diz estar adorando o Peugeot. “O Kleber me apresentou o carro e disse que podia comprar sem medo, apesar das minhas dúvidas sobre a mecânica, custo de peças e mão de obra”, diz.
Na Qualicar, oficina localizada no Rio de Janeiro, o proprietário, Hélio Dias Júnior, conta que é consultado por clientes pelo menos duas vezes por semana sobre qual carro comprar. “Meus clientes não fecham negócio antes de me consultar e muitos deles trazem o carro aqui para eu avaliar”, conta.


Vectra, líder absoluto
O fascínio pelo Chevrolet Vectra é antigo entre os reparadores. Porém, a cada ano a concorrência tem aumentado, uma vez que nesta edição da pesquisa CINAU Melhor Carro/Imagem das Montadoras, o sedan da GM tenha perdido mais de dois pontos percentuais em relação a 2008 (obteve 7,2% este ano ante 9,3%, em 2008). O mesmo foi observado no ano passado, uma vez que em 2007, o veículo era objeto de desejo de 11,5% dos entrevistados.
As surpresas ficaram por conta do segundo e terceiro lugares, com a eleição, respectivamente, dos Toyota Corolla e Hilux, em substituição ao Honda Civic e Volkswagen Golf, apontados na pesquisa anterior.
O Volkswagen Gol, que até 2007 era um dos objetos de desejo do reparador, não consta nem entre os 10 primeiros colocados. O Honda Civic, que entrou na lista dos três mais sonhados em 2006, nesta edição ficou em quarto lugar, e o Golf, terceiro colocado em 2008, agora é o 10º, empatado com o Chevrolet Astra.

Mercedes-Benz lança Actros para mercado off -road



Novidade na Mercedes-Benz

A montadora alemã apresentou a nova versão do Actros, voltado especificamente para atividades fora-de-estrada para os setores de mineração e construção civil. O novo modelo é mais potente e possui capacidade de carga maior do que a versão anterior. O Actros 4844 8x4 basculante é equipado com motor eletrônico OM 501 LA, de 435 cavalos - a 1.800 rpm e de 214 mkgf de torque a 1.080 rpm – o caminhão tem 48.000 quilos de PBT (Peso Bruto Total) e 123.000 quilos de CMT (Capacidade Máxima de Tração).
 
O novo veículo possui motor eletrônico de 435 cv e 214 mkgf de torque
A montadora também informa qu o caminhão pode utilizar básculas com capacidade de até 20 metros cúbicos, o que possibilita o transporte de 37.000 quilos de carga líquida. A suspensão dianteira é equipada com molas que suportam 9 mil quilos em cada eixo.
Na parte traseira as molas podem suportar 18 mil quilos por eixo, com um total de 54 mil quilos. No sistema de trasmissão a montadora equipou o modelo com o Telligent, o câmbio Mercedes- Benz G 240 de 16 marchas, com sistema semi-automatizado de troca de marchas que torna os engates mais rápidos, suaves, precisos e seguros.
Localizada no console rebatível integrado ao banco do motorista, a manopla do câmbio mantém-se sempre na mesma posição, independente mente da altura do banco, o que permite a seleção das marchas sem esforço. O Actros também traz computador de bordo, que oferece informações sobre consumo de combustível, tempo da viagem, prazos de manutenção, ocorrências de falhas e sugere medidas que possam corrigi-las.
 
Com 48.000 kg de PBT, apresenta 123.000 kg de capacidade máxima de tração
Uma das funções – a Eco Meter – também indica o modo de condução mais econômico do veículo. No que se refere à segurança, o modelo agrega sistema ABS, ASR e retarder, que aumenta a potência de frenagem, como itens de série.
A função Hill Holder auxilia nas partidas em rampas, permitindo que o veículo fi - que parado por alguns segundos para que o motorista saia sem que o caminhão desça.
Ar-condicionado, alarme para a utilização do cinto de segurança, alarme de marcha à ré, mangueira de ar para limpeza da cabina e suporte flexível de borracha nos degraus de acesso à cabina são outros itens do novo caminhão Mercedes.
Por dentro, a cabina tem a premissa de oferecer mais conforto, proporcionando mais facilidade de acesso aos comandos, compartimentos e porta-objetos.

Acelere em 2010 com as picapes mais rápidas do Brasil



O jornal Oficina Brasil preparou para você leitor uma nova seção destinada a quem tem paixão pelo automobilismo, através do patrocínio da equipe RS Racing, de propriedade do empresário e chefe de equipe Rui Salles na Copa Vicar de PickUp Racing. Com mais de 30 anos de experiência no ramo das competições, Rui atuou nos mais variados campeonatos automobilísticos, com especial destaque para a Stock Car Light até o ano de 2009.
A cada edição será possível sentir na pele todas as experiências, dificuldades e glórias vividas pela equipe ao longo do disputado campeonato, que contará com a participação de 44 carros, sendo que o grid de largada do domingo comportará somente os 34 melhores na classificação do dia anterior, o que garantirá as mais emocionantes disputas, do início ao fim.
Sediada na cidade de Guarulhos na grande São Paulo, o galpão da equipe conta com mais de 2000m² para a preparação dos dois carros, pilotados por Ítalo Silveira (carro # 31) e Leandro Romera (carro # 88). No local atuam cerca de 6 mecânicos especializados em montagem, ajustes e preparação dos componentes utilizados nos bólidos.
Segundo o próprio Rui, “Como a organização da Stock Car não permite que façamos treinos por conta própria durante os dias que antecedem as corridas, o carro necessita sair daqui na quarta-feira prontinho, com todos os detalhes conferidos para que surpresas desagradáveis sejam evitadas após chegar no autódromo”.


Para a temporada 2010 a carroceria será alusiva a Chevrolet Montana

Inclusão
O propósito da Copa Vicar de PickUp Racing é permitir que uma maior parcela de pilotos interessados em profissionalizar-se tenham a oportunidade de ingressar em uma competição de alto nível, para um dia pleitear alcançar a principal categoria nacional, a Copa Nextel de Stock Car.
Atualmente para participar de todas as etapas do campeonato, os custos operacionais da equipe tais como o carro, motor, pneus, despesas de locomoção e hospedagem, alimentação, entre outras, costumam girar em torno de R$ 550 mil ao ano. Pode parecer muito, mas se comparado a principal categoria este valor representa ‘apenas’ cerca de 1/3!
Veja a seguir todos os detalhes dos novos carros da categoria.



Interior espartano, equipado apenas com itens indispensáveis a competição
Motor
Importado dos Estados Unidos pela JL Racing, empresa detentora dos direitos de comercialização dos motores, chassis e agregados, ele é fornecido sob comodato, ou seja, a equipe paga um aluguel para tê-lo durante a temporada. O custo gira em torno de R$ 6,5 mil ao mês. No final do ano ele deve ser devolvido para que seja efetuada a revisão geral.

O V8 junto com o reservatório de óleo externo (cárter seco)
Ele possui oito cilindros dispostos em ‘V’, 6,2 litros de capacidade cúbica, único comando de válvulas alojado no centro do bloco de ferro fundido, 16 válvulas acionadas por varão e balancim, cabeçotes de alumínio preparados em banco de fluxo, 8 velas, ignição eletrônica especial da marca MSD com módulo amplificador de centelha, pistões e bielas forjados.
Diferente da categoria principal que correrá com injeção eletrônica de combustível Bosch e álcool, os carros da Copa Vicar de PickUp Racing serão alimentados com gasolina, bomba de combustível elétrica de alto volume da marca Holley e carburador do tipo Quadrijet da marca Demon, de acionamento mecânico do 2º estágio. Com esta configuração o consumo é de aproximadamente 2,5 km por litro e dependendo do circuito este valor pode ser menor. Devido a Esso ser a patrocinadora e fornecedora do combustível, as equipes recebem gratuitamente 110 litros por etapa, quantidade esta suficiente para encher o tanque de 70 litros para a corrida e rodagem nos treinos livres e classificatórios.
A lubrificação é garantida pelo sistema de cárter seco (bomba e reservatório de óleo externos), que permite a fixação do motor mais próximo ao solo devido à altura do cárter ser menor, a contribuir para o melhor comportamento do carro em curvas. A eficiência no fornecimento dos 8 litros de óleo Mobil as partes móveis também passa a ser maior, com inferiores riscos de falta quando em situações de grande aceleração lateral, e a temperatura de trabalho do motor passa a ficar mais fácil de ser controlada, visto o grande volume auxiliar também no arrefecimento. A cada etapa o óleo e filtro são trocados preventivamente, assim como o líquido de arrefecimento, que requer um total de 22 litros.
Limitado pelo sistema de ignição a 5.600 rpm, o motor rende 350 cv de potência e 55 kgfm de torque, sendo que nenhuma modificação é permitida. Para evitar trapaças os motores saem da fábrica com lacre em todos os parafusos vitais a remoção dos componentes chave. Caso haja a necessidade de reparos, o motor deverá ser removido do carro e enviado a JL.
Os escapamentos acompanham o motor e são produzidos em aço inoxidável com saídas independentes por cilindro e fluxo otimizado. As descargas finais ficam localizadas nas laterais, abaixo das portas e não possuem abafadores.
A resistência do motor é tão grande que somente uma vez ao ano é necessário efetuar reparos corretivos profundos, como a troca de bronzinas, anéis, velas, entre outros itens.
Transmissão
Para garantir que toda a potência do motor seja 100% aproveitada, o sistema de transmissão recebe atenção especial, sendo composta por itens de alta resistência a começar pela embreagem, de origem americana e construção tripla, com discos de composto cerametálico (cerâmica), com diâmetro externo reduzido em comparação aos automóveis comuns e ‘chapéu chinês’. O acionamento é feito através de atuador hidráulico.


Apesar do porte, a caixa de marchas pesa apenas 20 kg

Quanto à caixa de marchas existem dois modelos liberados pelo regulamento. Elas são a Bertolotti nacional, produzida em Canoas – RS e a Saenz, feita pelos ‘hermanos’ argentinos, de maior custo (R$ 20 mil ante R$ 16 mil da brasileira). A utilizada pela RS Racing é a Bertolotti, de 5 velocidades a frente mais a marcha a ré, de engates seqüenciais e sistema ‘Powershift’, que consiste em um solenóide que efetua o acionamento automático da embreagem no momento de subir as marchas. Somente na hora de reduzir o piloto é obrigado a pisar no pedal da esquerda.
Independente do circuito, o regulamento não permite a troca das engrenagens no intuito de alongar ou encurtar a relação das marchas. Apenas a cada duas provas, a caixa é aberta para a manutenção preventiva, incluindo a troca dos rolamentos. O óleo por sua vez é trocado logo após o término de cada corrida.
Como a troca das marchas é seqüencial, ou seja, o piloto apenas puxa ou empurra a alavanca num pequeno curso, um mostrador digital é afixado bem ao centro do habitáculo que possui acabamento em placas de fibra de carbono nacionais, para informar através de um número qual marcha está engatada.


Embreagem de três discos garante que toda a força do motor seja aproveitada

O diferencial é de origem australiana, da marca Holinger Engineering. Para garantir maior vida útil do componente e diminuir o risco de quebra, os mecânicos preparadores da RS Racing adaptaram um sistema de cárter seco, com mangueiras tipo aeronáuticas, bomba elétrica externa e radiador de óleo. Isto permitiu a diminuição da temperatura interna da peça em 25%.



Freios, pneus e suspensão
Para conseguir frear com eficiência este nervoso bólido, o kit de freios é composto de disco Fremax ventilado com cubo flutuante nas quatro rodas, pastilhas Ecopads, servo freio e pinças americanas Wilwood de seis pistões cada. Todas as tubulações são do tipo aeronáuticas, de maior resistência a expansão no momento da frenagem, o que se traduz em maior velocidade de resposta dos freios. O Fluído utilizado é importado, especificação DOT 5.1. Tanto os discos como as pastilhas são fornecidos gratuitamente as equipes pelos respectivos fabricantes.


Discos e pastilhas ‘tamanho família’ equipam os carros da Copa Vicar

Os pneus são importados, da Goodyear, com 255 mm de largura e 10,5” de tala das rodas Binno aro 18”. O jogo com quatro unidades de pneus slicks (sem sulcos, para dias ensolarados) custa R$ 4,5 mil e os de chuva, com os sulcos esportivos custam R$ 5,2 mil. A calibragem é feita com gás nitrogênio, de maior estabilidade quando submetido a altas temperaturas e a cada etapa (considerando treino livre na sexta, classificação no sábado e corrida no domingo) cerca de três jogos poderão ser consumidos por cada um dos carros.


Os amortecedores Koni oferecem excelente desempenho nas curvas

Curiosidade: Para extrair o máximo desempenho do pneu, a temperatura ideal da superfície deve ser em torno de 185 a 190°C.
A suspensão possui braços triangulares independentes nas quatro rodas, com barras estabilizadoras na dianteira e traseira, de buchas esféricas metálicas e de ‘PU’. Os amortecedores importados Koni oferecem regulagem na pré-carga das molas americanas Eibach e seis regulagens da rigidez. 
A direção possui um sensor que informa o ângulo de esterço do volante a cada curva, que no momento do treino auxilia o chefe de equipe a identificar em qual local será necessário melhorar. Ela é assistida hidraulicamente, do tipo pinhão e cremalheira.

Carroceria e chassis
A carroceria é produzida em fibra de vidro externamente e fibra de carbono internamente.
O chassis é de aço carbono em formato tubular, unido por solda tipo ‘Mig’.Assim como o motor, ambos são fornecidos pela JL Racing. 


Imagem do carro parcialmente montado
Para garantir maior segurança e integridade física dos pilotos, o regulamento obriga que seja fixado na lateral esquerda o produto denominado ‘Impax’, que nada mais é do que uma forma em fibra de carbono com isopor de alta densidade, para amortecer impactos laterais. A peça custa R$ 3,6 mil. O cinto de segurança é da marca G-Force, com cinco pontos de fixação.


Sobre a RS Racing

Com mais de 15 anos de existência a RS Racing Drive To Performance, com experiência em competições automobilísticas em cenário nacional e internacional, oferece também todo um trabalho de marketing esportivo e de consultoria através da RS Consult, principalmente de redução nos impostos das empresas através da legislação para incentivo ao esporte.
Para mais informações acesse www.rsracing.com.br ou mande um e-mail para contato@rsracing.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .


Rui Salles, proprietário e chefe de equipe da RS Racing

Garage 59, a oficina do Lata Velha 2010

Curiosidade de Bastidores:


O Chevette Marronzinho pronto e de portas abertas minutos antes de ser entregue aos irmãos de Guarulhos.

Movida pela tecnologia de ponta, a nova oficina de transformação de carros do programa do Luciano Huck prima pela perfeição dos projetos apresentados na TV

O Garage 59 acabou de nascer e, apesar disso, já faz história no universo automotivo. Isso porque o primeiro contrato dela é com nada mais nada menos do que com a TV Globo, mais especificadamente com o programa Caldeirão do Huck, para transformar latas velhas em carros de tirar o fôlego.

Assim como todo filho de artista, o Garage 59 já está sob os holofotes da mídia. Muitos devem estar pensando: como uma empresa que nem tem currículo no meio automotivo consegue um filé tão bom quanto esse? A resposta é: competência.

Uma câmera na mão...
Sabem o ditado: ‘Uma câmera na mão, uma ideia na cabeça’? Foi assim que o hoje proprietário da oficina Mohamad Leandro ingressou nessa trilha, que o levou ao contrato com o Lata Velha.

“Vi o Luciano Huck na rua da minha casa e não entendi nada”, conta Mohamad. “Dias depois, assisti o quadro Lata Velha e, ao sair de casa, vi o carro saindo de uma garagem, foi ai que fiquei sem entender nada mesmo”, lembra ele ao revelar que mal podia acreditar que a oficina do Lata Velha ficava na mesma rua que ele morava.

“Quando me dei conta disso, fiquei doido, porque eu tinha de participar daquilo de alguma forma”, conta Mohamad, que se ofereceu para ser operador de câmera em troca de um salário de R$ 500.

Uma pausa aqui se faz necessária. Alguns dias antes, Mohamad havia saido de uma multinacional onde trabalhava como responsável do setor de tecnologia para se dedicar a novos empreendimentos na área. “Eu ganhava R$ 7 mil, e aceitei o salário de R$ 500, uma loucura”, conta.

Marketeiro de mão cheia, em pouco tempo Mohamad começou a fazer o que realmente gostava: buscar patrocínio. Começou pedindo uma peça aqui, outra ali, até que conseguiu fechar diversos contratos. “Eles mexiam com os carros e me deixaram trabalhar esta parte para trazer mais recursos, e foi o que fiz”, conta.

Temporada 2010
Com o tempo, o entrosamento entre a equipe de produção da Globo e Mohamad aumentou, assim como a amizade dele com os protagonistas do quadro Lata Velha, tanto que foi Mohamad que alugou um galpão maior, onde metade da temporada 2009 foi gravada. No final do ano passado a Rede Globo sugeriu que ele assumisse a nova oficina do Lata Velha para a temporada de comemoração dos 10 anos do Caldeirão do Huck.“ Recebi uma ligação do diretor do programa perguntando se eu não queria fazer o quadro, e aqui estou eu”, resume Mohamad.

Dias antes de o primeiro programa ir ao ar, no sábado, 24 de abril, o jornal Oficina Brasil teve acesso, com exclusividade, ao ‘Marronzinho’, o Chevette que foi entregue aos irmãos de Guarulhos. O carro ficou uma jóia, digno de fazer inveja aos mais experientes customizadores.

Com muita tecnologia, Mohamad e a equipe de mecânicos, funileiros e pintores da Garage 59 produziram uma obra de arte, que não merece mais rodar pelas ruas esburacadas de São Paulo, mas, sim, participar de eventos e promoções.

No programa que foi ao ar, uma fala de Luciano Huck deu a noção da responsabilidade que a nova equipe teve neste carro. “Vou deixar para vocês criarem o que quiserem neste projeto”, disse o apresentador. Pelo resultado, ficou mais do que evidente que a Garage 59 foi aprovada. E com louvor.

O carro
O Chevette de Guarulhos possui as mais inovadoras tecnologias da atualidade: No motor, além do alterador de potência e sistema bi-combustível, a injeção eletrônica faz toda a diferença deste carro para os outros do mesmo modelo e do mesmo ano.

A pintura externa foi especialmente projetada e executada. No interior, o sonho de consumo de qualquer aficionado: volante especial, instrumentos de painel com leds, revestimentos em couro e fibras de carbono, bancos concha infláveis, pedaleiras e manoplas de última geração, DVD Player, sensor de ré, retrovisores com câmera de ré e painel reformulado.

O Marronzinho ainda possui um moderno sistema de sonorização, alarme, rodas de liga leve, vidros novos originais, retrovisores modernos, fárois tipo ‘angel eyes’ e outras tecnologias nunca antes reunidas em um Chevette.











Acúmulo de borra de óleo lubrificante em motores

Reportagem:



Com a evolução tecnológica, estamos cada vez mais obtendo maiores potências e torques e menores níveis de emissão de poluentes e consumo a cada novo projeto de motor, ou a cada atualização realizada nos atuais.

Por este motivo os motores estão ficando menores, com menor vibração, porém mais flexíveis que os antigos, e quando em trabalho, têm uma deformação elástica muito maior que nos projetos anteriores que utilizavam blocos e eixos extremamente rígidos.

Estas modificações estão levando os motores e seus componentes a limites que nunca foram atingidos, e nestas novas solicitações, os sistemas de arrefecimento e lubrificação estão extremamente carregados, então este conjunto de condições leva a formação de BORRA no interior do motor.

Esta borra é gerada por contaminação do óleo por combustível, por reações químicas devido à qualidade do óleo e combustível, períodos de troca do óleo além do recomendado, óleo fora da especificação adequada ou pela forma de utilização do veículo que propicia condições de formação de borra. 

Com isto ocorreu para alguns componentes a necessidade de ficarem mais leves e flexíveis, e em alguns casos, novos materiais passaram a ser aplicados, como fibra de carbono em juntas de cabeçote, adesivos plásticos em tampas de cárter, além de parafusos especiais no cabeçote, bielas, mancais, volantes etc.

Muitas vezes para fazer a limpeza dos sistemas de lubrificação após detectado o excesso de borra temos que realizar a remoção do cabeçote, porém para reinstalar este cabeçote, necessitamos trocar os parafusos, que são elásticos, ou seja se deformam após a aplicação.

Podemos visualizar o parafuso elástico com algumas peculiaridades, desta geração de parafusos nas figuras ao lado. Neles temos normalmente o corpo com diâmetro menor que o diâmetro da rosca, e próximo à cabeça visualizamos um “colarinho” ou anel também com o diâmetro maior que o corpo para permitir sua identificação.

Após aplicados, os parafuso elásticos recebem uma deformação distribuída por todo o corpo inclusive na região da rosca. A deformação da rosca é visível quando colocamos um parafuso usado contra o outro, pois o fio de rosca deforma não permitindo o casamento de uma rosca contra a outra.

Nesta situação uma parte do parafuso apoia-se sobre o outro e na outra parte, o fio de rosca não permite o encaixe devido ao aumento no espaçamento entre eles.

Necessitamos para montar estes motores de um torquímetro aferido, e um medidor de aperto angular, e se corretamente montados a junta deve ter a mesma durabilidade de uma junta original que vem aplicada no veiculo.
Para evitar a formação de borra devemos utilizar o lubrificante recomendado pelo fabricante, realizar a troca nos períodos recomendados, utilizar o combustível correto e com procedência garantida, fazer as manutenções conforme o manual do proprietário, e utilizar o veículo para a aplicação para o qual foi projetado.
De olho no mercado dos compactos premium, a Chevrolet trouxe para o mercado o Agile nas versões LT e LTZ, ambas equipadas com motor 1.4 8v Econo.Flex. O modelo figurou também nas páginas do jornal Oficina Brasil na edição de março último, no comparativo com Renault Sandero e Volkswagen Fox, mas desta vez mostraremos a você novas informações.




Cara de um focinho do outro
Seguindo as tendências de design mundial da General Motors Corporation, o design do Agile teve inspiração em três modelos da marca, sendo eles o Chevy Malibu, o qual ‘cedeu’ o desenho da grade dianteira, a Captiva no desenho dos faróis, e o projeto conhecido como ‘GPiX’, fruto dos designers brasileiros para o desenho da carroceria.

Tantas inovações serviram também para camuflar a já conhecida plataforma, derivada da família Corsa. E parece que a GM fez isso muito bem, pois externamente a impressão é a de que se trata de um automóvel completamente novo.

Motor
Na oficina o propulsor dividiu opiniões. Se analisarmos somente os números de potência, torque e consumo declarados pela montadora pode parecer que ‘tudo é lindo’. Mas na prática não é bem isso que ocorre. Quando testado em dinamômetro de rolo, os números revelados mostraram que o comportamento esteve parcialmente real. Apenas a cavalaria ‘bateu’ com o divulgado no manual do proprietário, porém o torque foi aquém do esperado. Os 12,8 kgf.m obtidos somente a altos 5041 rpm deixam o Agile extremamente preguiçoso em baixos regimes de rotação (ante 13,5 kgf.m a 3200 rpm declarados). É um comportamento que remete aos antigos motores de 16 válvulas, que mostram vigor apenas acima das 4000 rotações por minuto. Desta maneira as trocas de marchas são constantes.

Em alguns momentos críticos como em subidas íngremes ou ultrapassagens, é preciso ‘esgoelar’ o motor. É muito provável que haja uma maior necessidade por manutenção no sistema de transmissão, principalmente quanto à embreagem, quando conduzido por motoristas inexperientes.

Sob o olhar atento do conselheiro editorial e proprietário da oficina Esther Turbo, Antonio Lourenço Marconato, o Tonicão, “o motor do Agile é um velho conhecido do reparador, salvo as inovações no cabeçote (quanto à adoção do comando de válvulas roletado), do novo coletor de admissão e da nova central eletrônica de injeção”, produzida no Japão sob licença da ACDelco e que passa a ter o software 100% desenvolvido pelos próprios engenheiros da GM.

O filtro de ar é o mesmo utilizado na família Corsa, sendo que a tubulação que canaliza o ar admitido da caixa até a borboleta de admissão motorizada é exclusiva para o Agile. Para acessar a bateria o procedimento é o mesmo do já citado Corsa, ou seja, é necessária a remoção da capa plástica de acabamento e da grelha superior.

Como nos demais veículos da marca, o projeto conta com reservatório externo de gasolina para auxílio na partida em dias com baixa temperatura ambiente.



Transmissão
A única opção em caixa de marchas para o Agile é a F15-5, de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré. De escalonamento gradual (sem grandes buracos entre uma marcha e outra), para o reparador efetuar a remoção basta seguir a mesma seqüência utilizada na família Corsa. O acionamento da embreagem é feito por cabo de aço, assim como os trambuladores.

O coxim inferior do câmbio também é o mesmo utilizado no Corsa. De durabilidade e robustez comprovadas, o deslocamento do conjunto porwertrain esteve dentro do esperado, confirmando a eficácia do componente.

A alavanca seletora interna continua a ostentar o botão para liberação de engate da marcha à ré, típico desta família de veículo.

Freios, suspensão e undercar

Aqui a história se repete. Todo o undercar do Agile é semelhante ao da família Corsa, assim como o sistema de freio e as bandejas monobraço na dianteira, aliadas ao control arm.

Na parte traseira as molas do tipo helicoidal ‘barril’ cumprem muito bem com a função, deixando o Agile confortável diante de ruas esburacadas. A troca dos amortecedores continua a ser simples e prática, devido à localização paralela em relação às molas.

Para as dimensões externas e do tamanho avantajado da caixa de rodas, os aros de 15 polegadas calçados em pneus Pirelli P6000 de medidas 185/60 à primeira vista parecem pequenos. Opcionalmente é possível adquirir aros de 16 polegadas, mas para a estética ficar ideal com o arrojado desenho da carroceria, aros de 17 polegadas seria o ideal.

 Habitáculo
A parte interna é o ponto forte do modelo. De design inovador, o conforto nasce logo à primeira vista ao se deparar com os confortáveis bancos com acabamento em veludo. Como aliado está o formato do console central, com boa funcionabilidade e visor digital. Os ponteiros do velocímetro e conta giros desaparecem ao desligar o motor e surgem logo após girar a chave.
Para acessar o conector de diagnose, basta remover a tampa plástica de acabamento localizada abaixo do volante, junto da caixa de fusíveis interna.
 Dica
Quando equipado com sistema de frenagem antibloqueio ABS, devido à plataforma de o projeto ser antiga, a junta homocinética ainda é do tipo que possui roda fônica externa. Ao trocá-la, lembre-se de fazer o pedido do modelo certo!