A linha 2011 dos modelos Palio de Punto é apresentada oficialmente quase sem novidades. Uma delas fica por conta do console central, agora pintado de cinza. Outra é o novo jogo de calotas, além de novas siglas e, no caso das versões hatch e perua do Palio, novos tecidos nos bancos. Os preços foram mantidos. Assim, o Palio Attractive continua custando R$ 33.320, a Pali oWeekend Attractive 1.4, R$ 40.960 e o Punto Attractive, R$ 38.940.
Divulgação
Interior recebeu console central pintado de cinza escuro
O que mudou também é que o Palio ELX 1.0, 2 e 4 portas ganha direção hidráulica de série – com um aumento de apenas 1% comparado ao modelo anterior. Para completar o pacote modesto de novidades a picape Strada Fire 1.4, cabines simples e estendida, ganham uma nova grade dianteira, agora pintada na cor do veículo, mas com sua parte central na cor prata acetinado.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
BMW esgota estoque de Série 5
BMW | 28/06/2010
Nem mesmo a BMW esperava por essa. A procura pelo novo Série 5 está tão intensa que o estoque da montadora esgotou em todo o mundo. Os interessados em adquirir a nova geração do modelo terão de esperar até quatro meses para recebê-lo, já que as unidades ainda terão que ser fabricadas.
A estimativa é referente aos mercados norteamericano e Europeu, mas o Brasil, onde o novo Série 5 acabou de ser lançado, também poderá ser afetado. Um dos principais responsáveis pelo esvaziamento do estoque é a China, onde os modelos da BMW fazem muito sucesso.
Nem mesmo a BMW esperava por essa. A procura pelo novo Série 5 está tão intensa que o estoque da montadora esgotou em todo o mundo. Os interessados em adquirir a nova geração do modelo terão de esperar até quatro meses para recebê-lo, já que as unidades ainda terão que ser fabricadas.
A estimativa é referente aos mercados norteamericano e Europeu, mas o Brasil, onde o novo Série 5 acabou de ser lançado, também poderá ser afetado. Um dos principais responsáveis pelo esvaziamento do estoque é a China, onde os modelos da BMW fazem muito sucesso.
Ford anuncia nova fábrica na Tailândia
A nova unidade terá capacidade para produzir até 150 mil carros por ano
A Ford anuncia a construção de uma nova fábrica em Rayong, na Tailândia, para atender a expansão dos negócios nas regiões Ásia-Pacífico e África. A montadora investirá US$450 milhões em novas instalações, onde começa a produzir a nova geração do Focus a partir de 2012. A nova planta terá capacidade inicial para montar 150 mil unidades por ano e será equipada com sistemas de automação de última geração utilizados nos processos globais de produção da Ford.
A montadora informou ainda que até 85% da produção em Rayong será destinada à exportação para mercados da região. A fábrica terá um processo de produção flexível para que, no futuro, possa montar uma diversificada gama de modelos.
A Ford anuncia a construção de uma nova fábrica em Rayong, na Tailândia, para atender a expansão dos negócios nas regiões Ásia-Pacífico e África. A montadora investirá US$450 milhões em novas instalações, onde começa a produzir a nova geração do Focus a partir de 2012. A nova planta terá capacidade inicial para montar 150 mil unidades por ano e será equipada com sistemas de automação de última geração utilizados nos processos globais de produção da Ford.
A montadora informou ainda que até 85% da produção em Rayong será destinada à exportação para mercados da região. A fábrica terá um processo de produção flexível para que, no futuro, possa montar uma diversificada gama de modelos.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Mini desafia Porsche em duelo inusitado
Advinha qual foi o vencedor?
es para chamar a atenção é ser criativo com uma pitada de ousadia. Mas, dessa vez, a Mini quis beirar o ridículo: propôs um desafio entre o Cooper e o Porsche 911, pista fechada com público, modelos para dar a bandeirada, entre outros detalhes. Claro que, mesmo com o traçado da pista favorecendo o Mini, o pequeno modelo inglês feito pela BMW perdeu do Porsche por uma diferença de dois segundos. Com a evidente derrota, a Mini procurou justificar dizendo que existe uma diferença equivalente a US$ 38 mil por segundo. Mas ninguém achou que isso fosse um argumento convincente.

Momentos antes da largada de um corrida polêmica: Mini Cooper versus Porsche 911
Hoje é dia mundial do Fusca

Um dos primeiros Fuscas fabricados pela Volkswagen, na década de 40
Carrinho teve seu projeto aprovado em 22 de junho de 1934
Bolha, tartaruga, besouro, barata. Por cada estrada e rua brasileiras que passou desde seu lançamento, como importado, em 1950, o Fusca ganhou um apelido diferente e carinhoso. Dono de uma carroceria arredondada singular, o Volkswagen Sedan logo se tornou um dos mais carismáticos do mundo. E hoje, dia 22 de junho, é considerado o dia mundial desse carismático carrinho, já que foi nessa data que foi assinada a autorização para que saisse do papel e se tornasse realidade. Entre os festejos acontecerá no Sambódromo, em São Paulo, um encontro de Fuscas raros, como o exemplar que pertenceu ao Consulado da África do Sul, com a direção localizada ao lado direito.

Modelo da série ouro, lançada em 1996, no Brasil
O Fusca começou a surgir em 1938, na Alemanha, com o projeto da equipe de Ferdinand Porsche, financiado por Adolf Hitler. O ditador tinha a intenção de acabar com a recessão econômica que assolava o país depois da Primeira Grande Guerra, e se aproximar da população. Na época, os alemães eram um dos povos com menos automóveis per capita da Europa: havia apenas um para cada 100 habitantes.
No Brasil, o Volkswagen começou a chegar na década de 50. Foram 30 unidades importadas da Alemanha, que chegaram pelo porto de Santos. O veículo foi bem aceito pelos brasileiros e as unidades acabaram rapidamente. A produção no território brasileiro começou em 1953, em regime de CKD (com as peças vindo desmontadas da Alemanha). O modelo era o Sedã 1200, versão uma pouco mais aperfeiçoada que a do veículo vendido na Alemanha. Confira nos links acima galerias de fotos e infográficos sobre o Fusca.
Mercedes revela versão elétrica do SLS
Supercarro ganha opção equipada com motores elétricos que somam 534 cavalos

Mercedes-Benz SLS E-Cell> quatro motores elétricos para acelerar de 0 a 100 kmh em 3,8 segundos
Juntos, os quatro somam nada menos que 534 cavalos girando mais de 12 mil rpm e gerando um torque monstruoso de 89,8 kgfm, dez vezes mais que o de um modelo popular com motor 1.0. Para receber o novo conjunto mecânico, a suspensão foi inteiramento trocada e agora é multilink nas quatro rodas. Além disso, o carro acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos, o mesmo tempo da versão a gasolina.

Interior conserva o estilo da versão a gasolina, mas com novos equipamentos e uma roupagem diferente
sábado, 19 de junho de 2010
Avaliamos o Novo Uno: elevado ao quadrado
Versão de entrada parte de R$ 25.550 e agrada, enquanto Way 1.4 é para quem deseja ser visto

Uno Vivace 1.0 de quatro portas chega a partir de R$ 27.530 e foi a versão avaliada por Autoesporte

Disponível em três versões diferentes (veja quadro com itens de série mais abaixo), o modelo parte de R$ 25.550 na configuração Vivace 1.0, aquele que deve corresponder ao maior número de vendas entre as versões. Esta foi avaliada por Autoesporte, porém, com quatro portas, para-choques pintados, travas e vidros elétricos, direção hidráulica, limpador e desembaçador traseiro.
De cara, o visual do Uno agrada e é diferente de tudo que estamos acostumados a ver, isso devido ao grande investimento por parte da montadora em relação ao projeto, que consumiu um investimento de aproximadamente R$ 1,3 bilhões, além de 6,5 milhões de quilômetros rodados. O design aposta no conceito "round square", ou quadrado arrendondado. Isso pode ser visto em sua carroceria de linhas retas, mas com quinas suaves. Chega a lembrar o Kia Soul, modelo sulcoreano famoso pelo design arrojado. Destaque para a falsa grade com três retângulos ao lado do logotipo dianteiro, uma marca registrada do novo Uno.

Modelo avaliado tem para-choques na cor da carroceria e kit aerodinâmico, itens que não são de série no Vivace
Embora superior ao do seu antecessor, a posição de dirigir do Uno não é muito alta, mas permite um bom ângulo de visão. O banco não possui regulagem de altura nesta versão, mas traz em todos os modelos um pino nos trilhos de regulagem de comprimento, que permitem aumentar o espaço em 2 centímetros, o que pode ser bom para motorista ou passageiro do banco traseiro. O espaço atrás também surpreende e, mesmo com 1,85 m de altura, consegui me acomodar bem, sem bater a cabeça. Não é um show de conforto, mas tem tudo para se tornar referência entre os compactos.
A boa ergonomia do interior, que segundo a Fiat foi pensada do zero, permite fácil manuseio dos botões do ar e do som, ao centro do painel. Diferente disso, são os comandos do desembaçador e faróis de milha, à esquerda do volante. Este que tem uma ótima pegada e um visual agradável com três raios. Ele e o painel nos faz sentir a bordo de um de um Fiat 500, graças as linhas arredondadas. Nesta versão não há conta-giros. O acabamento é bom, mas os adesivos de customização deixam a desejar. Dois deles, que vão colados na bola de câmbio se soltaram após quase 1 hora de avaliação do hatch.

Acabamento do painel agrada, mas customização na bola de câmbio se desgrudou em modelo avaliado
Ao dar a partida no Novo Uno, lembro de seu antecessor, já que a chave é a mesma. O motor é um Fire 1.0 Evo, que ganhou mudanças em busca de um melhor consumo de combustível, rende 74 cv com gasolina e 75 cv com álcool. O torque fica em 9,5 kgfm com gasolina e 9,9 kgfm com álcool, ambos a 3.850 rpm. Isso faz com que sua saída seja muito parecida com a do Uno Mille, com uma sensível melhora entre a segunda e terceira marcha.
VERSÃO | ITENS DE SÉRIE |
Vivace 1.0 | Para-choques sem pintura, tomada 12V, brake-light, pneus 165/70 R13, porta-luvas com tampa, econômetro |
Attractive 1.4 | Way + Para-choques pintados, pneus 175/65 R14, console de teto, comando interno de retrovisores, volante com regulagem de altura |
Way 1.0 | Para-choques sem pintura, tomada 12V, brake-light, pneu 175/70 R14, rack de teto, conta-giros, porta-luvas iluminado |
Way 1.4 | Attractive + para-choque sem pintura, pneus 175/65 R14 de uso misto, rack de teto, lanternas traseiras fumê |
A quinta marcha, por sua vez, foi alongada para contribuir com o consumo. Segundo a Fiat, o modelo faz 15,6 km/l com gasolina na cidade e 10,5 km/l com álcool. Na estrada, os números sobem para 20,1 km/l e 12,9 km/l, respectivamente. Ainda em quinta, rodando a 120 km/h com giro em 4.000 rpm, o ruído do motor começa ficar alto, mas o sistema de som ameniza o problema e ainda pode ganhar entrada para MP3.
Com a carroceria mais rígida e as novas suspensões (tipo McPherson na frente e eixo de torção atrás), o modelo se tornou mais justo. Apesar da inclinação da carroceria nas curvas, o carro mostra boa estabilidade. Chega a ser divertido guiar o popular. Nas ultrapassagens, o modelo exige certo cuidado, assim como qualquer modelo com motor 1.0, que tem pouca força.

Espaço interno deve se tornar referência entre os populares, enquanto motor 1.0 rende até 75 cv, com etanol
| 2 portas | 4 portas |
Vivace 1.0 | R$ 25.550 | R$ 27.530 |
Attractive 1.4 | R$ 29.280 | R$ 31.080 |
Way 1.0 | R$ 26.690 | R$ 28.490 |
Way 1.4 | R$ 30.070 | R$ 31.870 |
Uno Way é para quem quer ser visto e deseja ter um modelo com visual fora de estrada
Que bonitinho
Lançamento de Mercado

Adorei o design do Novo Uno. Achei bem diferente do antigo, bem mais moderno e muito bonitinho!!! Olhando pela lateral, acho que os carros que tem a traseira num angulo mais reto, são mais modernos. Gostei mais da traseira, também por causa das lanternas na altura dos vidros. Outra modernidade é o painel, que ficou bem legal. Eu dirigi tanto durante o dia como à noite, mas o painel iluminado chama mais a atenção, com tons de laranja no velocimetro, detalhe que o deixou mais atraente. Além disso, achei as informações bem visíveis e organizadas.
Os bancos são bem confortáveis.Eu que tenho 1,52m fiquei bem acomodado e a posição do volante está ótimo para mim. É impressão minha, ou volante é um pouco menor que o normal? Se for, adorei!!! Enquanto dirigia o Novo Uno a caminho de casa, eu me senti como aquele bebê no comercial, que todo mundo olhava e comentava, até me deram tchauzinho, rsrsrsrs e eu buzinei de volta!!!
Volkswagen Gol perde preferência para o Fiat Palio
Curiosidade no Mecado Automotivo
Mercedes-Benz lança Actros para mercado off -road
Novidade na Mercedes-Benz |
A montadora alemã apresentou a nova versão do Actros, voltado especificamente para atividades fora-de-estrada para os setores de mineração e construção civil. O novo modelo é mais potente e possui capacidade de carga maior do que a versão anterior. O Actros 4844 8x4 basculante é equipado com motor eletrônico OM 501 LA, de 435 cavalos - a 1.800 rpm e de 214 mkgf de torque a 1.080 rpm – o caminhão tem 48.000 quilos de PBT (Peso Bruto Total) e 123.000 quilos de CMT (Capacidade Máxima de Tração).![]() O novo veículo possui motor eletrônico de 435 cv e 214 mkgf de torque A montadora também informa qu o caminhão pode utilizar básculas com capacidade de até 20 metros cúbicos, o que possibilita o transporte de 37.000 quilos de carga líquida. A suspensão dianteira é equipada com molas que suportam 9 mil quilos em cada eixo. Na parte traseira as molas podem suportar 18 mil quilos por eixo, com um total de 54 mil quilos. No sistema de trasmissão a montadora equipou o modelo com o Telligent, o câmbio Mercedes- Benz G 240 de 16 marchas, com sistema semi-automatizado de troca de marchas que torna os engates mais rápidos, suaves, precisos e seguros. Localizada no console rebatível integrado ao banco do motorista, a manopla do câmbio mantém-se sempre na mesma posição, independente mente da altura do banco, o que permite a seleção das marchas sem esforço. O Actros também traz computador de bordo, que oferece informações sobre consumo de combustível, tempo da viagem, prazos de manutenção, ocorrências de falhas e sugere medidas que possam corrigi-las. ![]() Com 48.000 kg de PBT, apresenta 123.000 kg de capacidade máxima de tração Uma das funções – a Eco Meter – também indica o modo de condução mais econômico do veículo. No que se refere à segurança, o modelo agrega sistema ABS, ASR e retarder, que aumenta a potência de frenagem, como itens de série. A função Hill Holder auxilia nas partidas em rampas, permitindo que o veículo fi - que parado por alguns segundos para que o motorista saia sem que o caminhão desça. Ar-condicionado, alarme para a utilização do cinto de segurança, alarme de marcha à ré, mangueira de ar para limpeza da cabina e suporte flexível de borracha nos degraus de acesso à cabina são outros itens do novo caminhão Mercedes. Por dentro, a cabina tem a premissa de oferecer mais conforto, proporcionando mais facilidade de acesso aos comandos, compartimentos e porta-objetos. |
Acelere em 2010 com as picapes mais rápidas do Brasil
O jornal Oficina Brasil preparou para você leitor uma nova seção destinada a quem tem paixão pelo automobilismo, através do patrocínio da equipe RS Racing, de propriedade do empresário e chefe de equipe Rui Salles na Copa Vicar de PickUp Racing. Com mais de 30 anos de experiência no ramo das competições, Rui atuou nos mais variados campeonatos automobilísticos, com especial destaque para a Stock Car Light até o ano de 2009. A cada edição será possível sentir na pele todas as experiências, dificuldades e glórias vividas pela equipe ao longo do disputado campeonato, que contará com a participação de 44 carros, sendo que o grid de largada do domingo comportará somente os 34 melhores na classificação do dia anterior, o que garantirá as mais emocionantes disputas, do início ao fim. Sediada na cidade de Guarulhos na grande São Paulo, o galpão da equipe conta com mais de 2000m² para a preparação dos dois carros, pilotados por Ítalo Silveira (carro # 31) e Leandro Romera (carro # 88). No local atuam cerca de 6 mecânicos especializados em montagem, ajustes e preparação dos componentes utilizados nos bólidos. Segundo o próprio Rui, “Como a organização da Stock Car não permite que façamos treinos por conta própria durante os dias que antecedem as corridas, o carro necessita sair daqui na quarta-feira prontinho, com todos os detalhes conferidos para que surpresas desagradáveis sejam evitadas após chegar no autódromo”. ![]() Para a temporada 2010 a carroceria será alusiva a Chevrolet Montana Inclusão O propósito da Copa Vicar de PickUp Racing é permitir que uma maior parcela de pilotos interessados em profissionalizar-se tenham a oportunidade de ingressar em uma competição de alto nível, para um dia pleitear alcançar a principal categoria nacional, a Copa Nextel de Stock Car. Atualmente para participar de todas as etapas do campeonato, os custos operacionais da equipe tais como o carro, motor, pneus, despesas de locomoção e hospedagem, alimentação, entre outras, costumam girar em torno de R$ 550 mil ao ano. Pode parecer muito, mas se comparado a principal categoria este valor representa ‘apenas’ cerca de 1/3! Veja a seguir todos os detalhes dos novos carros da categoria. ![]() Interior espartano, equipado apenas com itens indispensáveis a competição Motor Importado dos Estados Unidos pela JL Racing, empresa detentora dos direitos de comercialização dos motores, chassis e agregados, ele é fornecido sob comodato, ou seja, a equipe paga um aluguel para tê-lo durante a temporada. O custo gira em torno de R$ 6,5 mil ao mês. No final do ano ele deve ser devolvido para que seja efetuada a revisão geral. ![]() O V8 junto com o reservatório de óleo externo (cárter seco) Ele possui oito cilindros dispostos em ‘V’, 6,2 litros de capacidade cúbica, único comando de válvulas alojado no centro do bloco de ferro fundido, 16 válvulas acionadas por varão e balancim, cabeçotes de alumínio preparados em banco de fluxo, 8 velas, ignição eletrônica especial da marca MSD com módulo amplificador de centelha, pistões e bielas forjados. Diferente da categoria principal que correrá com injeção eletrônica de combustível Bosch e álcool, os carros da Copa Vicar de PickUp Racing serão alimentados com gasolina, bomba de combustível elétrica de alto volume da marca Holley e carburador do tipo Quadrijet da marca Demon, de acionamento mecânico do 2º estágio. Com esta configuração o consumo é de aproximadamente 2,5 km por litro e dependendo do circuito este valor pode ser menor. Devido a Esso ser a patrocinadora e fornecedora do combustível, as equipes recebem gratuitamente 110 litros por etapa, quantidade esta suficiente para encher o tanque de 70 litros para a corrida e rodagem nos treinos livres e classificatórios. A lubrificação é garantida pelo sistema de cárter seco (bomba e reservatório de óleo externos), que permite a fixação do motor mais próximo ao solo devido à altura do cárter ser menor, a contribuir para o melhor comportamento do carro em curvas. A eficiência no fornecimento dos 8 litros de óleo Mobil as partes móveis também passa a ser maior, com inferiores riscos de falta quando em situações de grande aceleração lateral, e a temperatura de trabalho do motor passa a ficar mais fácil de ser controlada, visto o grande volume auxiliar também no arrefecimento. A cada etapa o óleo e filtro são trocados preventivamente, assim como o líquido de arrefecimento, que requer um total de 22 litros. Limitado pelo sistema de ignição a 5.600 rpm, o motor rende 350 cv de potência e 55 kgfm de torque, sendo que nenhuma modificação é permitida. Para evitar trapaças os motores saem da fábrica com lacre em todos os parafusos vitais a remoção dos componentes chave. Caso haja a necessidade de reparos, o motor deverá ser removido do carro e enviado a JL. Os escapamentos acompanham o motor e são produzidos em aço inoxidável com saídas independentes por cilindro e fluxo otimizado. As descargas finais ficam localizadas nas laterais, abaixo das portas e não possuem abafadores. A resistência do motor é tão grande que somente uma vez ao ano é necessário efetuar reparos corretivos profundos, como a troca de bronzinas, anéis, velas, entre outros itens. Transmissão Para garantir que toda a potência do motor seja 100% aproveitada, o sistema de transmissão recebe atenção especial, sendo composta por itens de alta resistência a começar pela embreagem, de origem americana e construção tripla, com discos de composto cerametálico (cerâmica), com diâmetro externo reduzido em comparação aos automóveis comuns e ‘chapéu chinês’. O acionamento é feito através de atuador hidráulico. ![]() Apesar do porte, a caixa de marchas pesa apenas 20 kg Quanto à caixa de marchas existem dois modelos liberados pelo regulamento. Elas são a Bertolotti nacional, produzida em Canoas – RS e a Saenz, feita pelos ‘hermanos’ argentinos, de maior custo (R$ 20 mil ante R$ 16 mil da brasileira). A utilizada pela RS Racing é a Bertolotti, de 5 velocidades a frente mais a marcha a ré, de engates seqüenciais e sistema ‘Powershift’, que consiste em um solenóide que efetua o acionamento automático da embreagem no momento de subir as marchas. Somente na hora de reduzir o piloto é obrigado a pisar no pedal da esquerda. Independente do circuito, o regulamento não permite a troca das engrenagens no intuito de alongar ou encurtar a relação das marchas. Apenas a cada duas provas, a caixa é aberta para a manutenção preventiva, incluindo a troca dos rolamentos. O óleo por sua vez é trocado logo após o término de cada corrida. Como a troca das marchas é seqüencial, ou seja, o piloto apenas puxa ou empurra a alavanca num pequeno curso, um mostrador digital é afixado bem ao centro do habitáculo que possui acabamento em placas de fibra de carbono nacionais, para informar através de um número qual marcha está engatada. ![]() Embreagem de três discos garante que toda a força do motor seja aproveitada O diferencial é de origem australiana, da marca Holinger Engineering. Para garantir maior vida útil do componente e diminuir o risco de quebra, os mecânicos preparadores da RS Racing adaptaram um sistema de cárter seco, com mangueiras tipo aeronáuticas, bomba elétrica externa e radiador de óleo. Isto permitiu a diminuição da temperatura interna da peça em 25%. ![]() Freios, pneus e suspensão Para conseguir frear com eficiência este nervoso bólido, o kit de freios é composto de disco Fremax ventilado com cubo flutuante nas quatro rodas, pastilhas Ecopads, servo freio e pinças americanas Wilwood de seis pistões cada. Todas as tubulações são do tipo aeronáuticas, de maior resistência a expansão no momento da frenagem, o que se traduz em maior velocidade de resposta dos freios. O Fluído utilizado é importado, especificação DOT 5.1. Tanto os discos como as pastilhas são fornecidos gratuitamente as equipes pelos respectivos fabricantes. ![]() Discos e pastilhas ‘tamanho família’ equipam os carros da Copa Vicar Os pneus são importados, da Goodyear, com 255 mm de largura e 10,5” de tala das rodas Binno aro 18”. O jogo com quatro unidades de pneus slicks (sem sulcos, para dias ensolarados) custa R$ 4,5 mil e os de chuva, com os sulcos esportivos custam R$ 5,2 mil. A calibragem é feita com gás nitrogênio, de maior estabilidade quando submetido a altas temperaturas e a cada etapa (considerando treino livre na sexta, classificação no sábado e corrida no domingo) cerca de três jogos poderão ser consumidos por cada um dos carros. ![]() Os amortecedores Koni oferecem excelente desempenho nas curvas Curiosidade: Para extrair o máximo desempenho do pneu, a temperatura ideal da superfície deve ser em torno de 185 a 190°C. A suspensão possui braços triangulares independentes nas quatro rodas, com barras estabilizadoras na dianteira e traseira, de buchas esféricas metálicas e de ‘PU’. Os amortecedores importados Koni oferecem regulagem na pré-carga das molas americanas Eibach e seis regulagens da rigidez. A direção possui um sensor que informa o ângulo de esterço do volante a cada curva, que no momento do treino auxilia o chefe de equipe a identificar em qual local será necessário melhorar. Ela é assistida hidraulicamente, do tipo pinhão e cremalheira. Carroceria e chassis A carroceria é produzida em fibra de vidro externamente e fibra de carbono internamente. O chassis é de aço carbono em formato tubular, unido por solda tipo ‘Mig’.Assim como o motor, ambos são fornecidos pela JL Racing. ![]() Imagem do carro parcialmente montado Para garantir maior segurança e integridade física dos pilotos, o regulamento obriga que seja fixado na lateral esquerda o produto denominado ‘Impax’, que nada mais é do que uma forma em fibra de carbono com isopor de alta densidade, para amortecer impactos laterais. A peça custa R$ 3,6 mil. O cinto de segurança é da marca G-Force, com cinco pontos de fixação. Sobre a RS Racing Com mais de 15 anos de existência a RS Racing Drive To Performance, com experiência em competições automobilísticas em cenário nacional e internacional, oferece também todo um trabalho de marketing esportivo e de consultoria através da RS Consult, principalmente de redução nos impostos das empresas através da legislação para incentivo ao esporte. Para mais informações acesse www.rsracing.com.br ou mande um e-mail para contato@rsracing.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . ![]() Rui Salles, proprietário e chefe de equipe da RS Racing |
Garage 59, a oficina do Lata Velha 2010
Curiosidade de Bastidores:
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Acúmulo de borra de óleo lubrificante em motores
Reportagem:
![]() Com a evolução tecnológica, estamos cada vez mais obtendo maiores potências e torques e menores níveis de emissão de poluentes e consumo a cada novo projeto de motor, ou a cada atualização realizada nos atuais. Por este motivo os motores estão ficando menores, com menor vibração, porém mais flexíveis que os antigos, e quando em trabalho, têm uma deformação elástica muito maior que nos projetos anteriores que utilizavam blocos e eixos extremamente rígidos. Estas modificações estão levando os motores e seus componentes a limites que nunca foram atingidos, e nestas novas solicitações, os sistemas de arrefecimento e lubrificação estão extremamente carregados, então este conjunto de condições leva a formação de BORRA no interior do motor. Esta borra é gerada por contaminação do óleo por combustível, por reações químicas devido à qualidade do óleo e combustível, períodos de troca do óleo além do recomendado, óleo fora da especificação adequada ou pela forma de utilização do veículo que propicia condições de formação de borra. Com isto ocorreu para alguns componentes a necessidade de ficarem mais leves e flexíveis, e em alguns casos, novos materiais passaram a ser aplicados, como fibra de carbono em juntas de cabeçote, adesivos plásticos em tampas de cárter, além de parafusos especiais no cabeçote, bielas, mancais, volantes etc. Muitas vezes para fazer a limpeza dos sistemas de lubrificação após detectado o excesso de borra temos que realizar a remoção do cabeçote, porém para reinstalar este cabeçote, necessitamos trocar os parafusos, que são elásticos, ou seja se deformam após a aplicação. Podemos visualizar o parafuso elástico com algumas peculiaridades, desta geração de parafusos nas figuras ao lado. Neles temos normalmente o corpo com diâmetro menor que o diâmetro da rosca, e próximo à cabeça visualizamos um “colarinho” ou anel também com o diâmetro maior que o corpo para permitir sua identificação. Após aplicados, os parafuso elásticos recebem uma deformação distribuída por todo o corpo inclusive na região da rosca. A deformação da rosca é visível quando colocamos um parafuso usado contra o outro, pois o fio de rosca deforma não permitindo o casamento de uma rosca contra a outra. Nesta situação uma parte do parafuso apoia-se sobre o outro e na outra parte, o fio de rosca não permite o encaixe devido ao aumento no espaçamento entre eles. Necessitamos para montar estes motores de um torquímetro aferido, e um medidor de aperto angular, e se corretamente montados a junta deve ter a mesma durabilidade de uma junta original que vem aplicada no veiculo. Para evitar a formação de borra devemos utilizar o lubrificante recomendado pelo fabricante, realizar a troca nos períodos recomendados, utilizar o combustível correto e com procedência garantida, fazer as manutenções conforme o manual do proprietário, e utilizar o veículo para a aplicação para o qual foi projetado. |
De olho no mercado dos compactos premium, a Chevrolet trouxe para o mercado o Agile nas versões LT e LTZ, ambas equipadas com motor 1.4 8v Econo.Flex. O modelo figurou também nas páginas do jornal Oficina Brasil na edição de março último, no comparativo com Renault Sandero e Volkswagen Fox, mas desta vez mostraremos a você novas informações.
Cara de um focinho do outro
Seguindo as tendências de design mundial da General Motors Corporation, o design do Agile teve inspiração em três modelos da marca, sendo eles o Chevy Malibu, o qual ‘cedeu’ o desenho da grade dianteira, a Captiva no desenho dos faróis, e o projeto conhecido como ‘GPiX’, fruto dos designers brasileiros para o desenho da carroceria.
Tantas inovações serviram também para camuflar a já conhecida plataforma, derivada da família Corsa. E parece que a GM fez isso muito bem, pois externamente a impressão é a de que se trata de um automóvel completamente novo.

Na oficina o propulsor dividiu opiniões. Se analisarmos somente os números de potência, torque e consumo declarados pela montadora pode parecer que ‘tudo é lindo’. Mas na prática não é bem isso que ocorre. Quando testado em dinamômetro de rolo, os números revelados mostraram que o comportamento esteve parcialmente real. Apenas a cavalaria ‘bateu’ com o divulgado no manual do proprietário, porém o torque foi aquém do esperado. Os 12,8 kgf.m obtidos somente a altos 5041 rpm deixam o Agile extremamente preguiçoso em baixos regimes de rotação (ante 13,5 kgf.m a 3200 rpm declarados). É um comportamento que remete aos antigos motores de 16 válvulas, que mostram vigor apenas acima das 4000 rotações por minuto. Desta maneira as trocas de marchas são constantes.
Em alguns momentos críticos como em subidas íngremes ou ultrapassagens, é preciso ‘esgoelar’ o motor. É muito provável que haja uma maior necessidade por manutenção no sistema de transmissão, principalmente quanto à embreagem, quando conduzido por motoristas inexperientes.
Sob o olhar atento do conselheiro editorial e proprietário da oficina Esther Turbo, Antonio Lourenço Marconato, o Tonicão, “o motor do Agile é um velho conhecido do reparador, salvo as inovações no cabeçote (quanto à adoção do comando de válvulas roletado), do novo coletor de admissão e da nova central eletrônica de injeção”, produzida no Japão sob licença da ACDelco e que passa a ter o software 100% desenvolvido pelos próprios engenheiros da GM.
O filtro de ar é o mesmo utilizado na família Corsa, sendo que a tubulação que canaliza o ar admitido da caixa até a borboleta de admissão motorizada é exclusiva para o Agile. Para acessar a bateria o procedimento é o mesmo do já citado Corsa, ou seja, é necessária a remoção da capa plástica de acabamento e da grelha superior.
Como nos demais veículos da marca, o projeto conta com reservatório externo de gasolina para auxílio na partida em dias com baixa temperatura ambiente.
Transmissão
A única opção em caixa de marchas para o Agile é a F15-5, de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré. De escalonamento gradual (sem grandes buracos entre uma marcha e outra), para o reparador efetuar a remoção basta seguir a mesma seqüência utilizada na família Corsa. O acionamento da embreagem é feito por cabo de aço, assim como os trambuladores.
O coxim inferior do câmbio também é o mesmo utilizado no Corsa. De durabilidade e robustez comprovadas, o deslocamento do conjunto porwertrain esteve dentro do esperado, confirmando a eficácia do componente.
A alavanca seletora interna continua a ostentar o botão para liberação de engate da marcha à ré, típico desta família de veículo.
Freios, suspensão e undercar
Aqui a história se repete. Todo o undercar do Agile é semelhante ao da família Corsa, assim como o sistema de freio e as bandejas monobraço na dianteira, aliadas ao control arm.
Na parte traseira as molas do tipo helicoidal ‘barril’ cumprem muito bem com a função, deixando o Agile confortável diante de ruas esburacadas. A troca dos amortecedores continua a ser simples e prática, devido à localização paralela em relação às molas.
Para as dimensões externas e do tamanho avantajado da caixa de rodas, os aros de 15 polegadas calçados em pneus Pirelli P6000 de medidas 185/60 à primeira vista parecem pequenos. Opcionalmente é possível adquirir aros de 16 polegadas, mas para a estética ficar ideal com o arrojado desenho da carroceria, aros de 17 polegadas seria o ideal.
Habitáculo
A parte interna é o ponto forte do modelo. De design inovador, o conforto nasce logo à primeira vista ao se deparar com os confortáveis bancos com acabamento em veludo. Como aliado está o formato do console central, com boa funcionabilidade e visor digital. Os ponteiros do velocímetro e conta giros desaparecem ao desligar o motor e surgem logo após girar a chave.
Para acessar o conector de diagnose, basta remover a tampa plástica de acabamento localizada abaixo do volante, junto da caixa de fusíveis interna.
A parte interna é o ponto forte do modelo. De design inovador, o conforto nasce logo à primeira vista ao se deparar com os confortáveis bancos com acabamento em veludo. Como aliado está o formato do console central, com boa funcionabilidade e visor digital. Os ponteiros do velocímetro e conta giros desaparecem ao desligar o motor e surgem logo após girar a chave.
Para acessar o conector de diagnose, basta remover a tampa plástica de acabamento localizada abaixo do volante, junto da caixa de fusíveis interna.
Dica
Quando equipado com sistema de frenagem antibloqueio ABS, devido à plataforma de o projeto ser antiga, a junta homocinética ainda é do tipo que possui roda fônica externa. Ao trocá-la, lembre-se de fazer o pedido do modelo certo!
Quando equipado com sistema de frenagem antibloqueio ABS, devido à plataforma de o projeto ser antiga, a junta homocinética ainda é do tipo que possui roda fônica externa. Ao trocá-la, lembre-se de fazer o pedido do modelo certo!
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